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Biossegurança na Odontologia: tudo que dentistas precisam saber

Conheça as principais regras de biossegurança na odontologia, bem como as penalidades pelo não cumprimento.

Imagem mostra uma mulher com avental clínico azul com as mãos estendidas para frente esticando uma máscara descartável, nas mãos ela usa luvas de látex azuis.
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25/1/2024

tempo de leitura

5 minutos

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Biossegurança

EPIs

Leis para Dentistas

Legislação Odontológica

Prevenção

Em meio à complexidade da prática odontológica, a segurança e a preservação da saúde, tanto dos profissionais quanto dos pacientes, se destacam como pilares incontestáveis. Neste universo dinâmico, em que a destreza técnica é inegavelmente crucial, a atenção à biossegurança torna-se uma necessidade primordial. 

Este texto propõe ser uma fonte abrangente e esclarecedora sobre a biossegurança na odontologia, abordando todos os aspectos essenciais para a prática diária.

Vamos juntos explorar as diretrizes, protocolos e inovações que garantirão um ambiente de trabalho seguro e eficaz para todos.

O que é biossegurança?

Biossegurança refere-se às medidas e práticas destinadas a garantir a segurança, proteção e controle de agentes biológicos que possam representar riscos para a saúde humana, animal ou meio ambiente.

No contexto da odontologia, a biossegurança visa principalmente prevenir a transmissão de doenças infecciosas entre pacientes, profissionais de saúde e demais indivíduos nas clínicas, consultórios e hospitais.

Essas medidas englobam uma variedade de procedimentos e precauções que visam minimizar ou eliminar os riscos associados a agentes biológicos, como vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos presentes no ambiente odontológico. Isso inclui práticas como:

  • A esterilização de instrumentos
  • A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI)
  • A correta manipulação e descarte de resíduos biológicos
  • A desinfecção de superfícies
  • A implementação de protocolos para controle de infecções

Leia também: Como montar a recepção do seu consultório odontológico: dicas e referências

Biossegurança: principais regras

As regras e diretrizes sobre biossegurança na odontologia no Brasil são estabelecidas e regulamentadas por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Federal de Odontologia (CFO). 

Um dos documentos mais importantes é o Manual de Boas Práticas em Biossegurança para Ambientes Odontológicos, lançado pelo CFO em 2020. Esse manual orienta os profissionais e serviços de odontologia sobre os protocolos de prevenção e controle de infecção, especialmente em relação à pandemia de Covid-19.

Trata-se de um material completo, com orientações claras, sobre como manter o consultório em segurança para profissionais e pacientes. Os principais pontos abordados são:

1. Recomendações gerais para a clínica, o dentista, a equipe auxiliar e o paciente

Oferece orientações abrangentes sobre as práticas seguras em ambientes odontológicos.

Incluem a importância do cumprimento das normas de biossegurança, boas práticas clínicas e a colaboração entre dentistas, equipe auxiliar e pacientes para manter um ambiente seguro.

2. Medidas de proteção individual e coletiva

Inclui o uso de EPIs, como luvas, máscaras, óculos e aventais, para prevenir a exposição direta a agentes infecciosos. Na proteção coletiva, refere-se a medidas que beneficiam todo o ambiente, como a organização do espaço, ventilação adequada e a implementação de protocolos para reduzir o risco de infecções.

3. Processos de limpeza, desinfecção e esterilização

Fala sobre a remoção de impurezas e detritos de instrumentos e superfícies. Inclui práticas para a eliminação ou diminuição expressiva de microrganismos e formas de vida microbiana, garantindo a total ausência de organismos viáveis.

Leia também: Indicação clínica: como dentistas podem captar pacientes com marketing boca a boca

4. Gerenciamento de resíduos

Estabelece práticas adequadas para a coleta, segregação, transporte e descarte de resíduos biológicos gerados em ambientes odontológicos. Visa minimizar riscos ambientais e proteger profissionais, pacientes e a comunidade.

5. Notificação de acidentes e eventos adversos

Estabelece procedimentos para relatar acidentes ou eventos adversos que possam comprometer a segurança, como exposição a sangue, lesões com instrumentos cortantes, entre outros. Visa identificar prontamente riscos potenciais e tomar medidas corretivas.

6. Regulamentações da Anvisa

Já a Anvisa regulamenta questões de biossegurança para dentistas por uma série de resoluções normativas (RNs), que evoluem ao longo do tempo de acordo com a necessidade do momento. As principais determinações são:

  • Imunização da equipe profissional contra doenças transmissíveis.
  • Exame médico periódico dos profissionais de saúde.
  • Higienização das mãos antes e após cada atendimento.
  • Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como luvas, máscaras, óculos e aventais.
  • Descarte correto de resíduos contaminados em recipientes apropriados.
  • Limpeza e desinfecção dos instrumentais e superfícies que entram em contato com sangue ou fluidos corporais.
  • Esterilização de materiais e instrumentos reutilizáveis por meio de autoclave, estufa ou desinfecção química.
  • Monitoramento e validação dos processos de esterilização.
  • Educação e treinamento da equipe sobre práticas de biossegurança e normas.
  • Adoção de medidas de prevenção específicas para procedimentos de alto risco, como a utilização de sugadores de alta potência e isolamento absoluto.

Leia também: Como fidelizar pacientes no seu consultório odontológico

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na odontologia

O uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é de extrema importância, visando proteger tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes da exposição a riscos biológicos durante procedimentos odontológicos. Os principais tipos de EPIs para dentistas incluem:

  • Luvas
  • Máscaras
  • Proteção ocular
  • Gorros e máscaras descartáveis para cabelo
  • Aventais ou jalecos
  • Protetores auriculares

Lembre-se: a escolha e manutenção adequadas dos EPIs contribuem para garantir sua eficácia durante os procedimentos clínicos. O treinamento regular sobre a correta utilização e descarte também é fundamental para assegurar uma prática odontológica segura e em conformidade com as normas de biossegurança.

Saiba mais sobre Equipamentos de Proteção Individual no nosso artigo: EPIs na Odontologia: 7 equipamentos necessários

Biossegurança: responsabilidade e punições

As punições para dentistas que não cumprem as regras de biossegurança podem variar e geralmente estão associadas ao não cumprimento de normas e regulamentações estabelecidas por órgãos de saúde e conselhos profissionais.

No Brasil, o CFO (como já dissemos) e os conselhos regionais são responsáveis por regulamentar a prática odontológica e estabelecer diretrizes sobre biossegurança. Também é função desses órgãos fiscalizar o cumprimento das normas.

Além disso, a Anvisa e órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais também desempenham um papel importante na regulamentação de práticas de biossegurança em ambientes de saúde.

As punições possíveis para dentistas que não cumprem as regras de biossegurança podem incluir:

  • Advertência ou censura pública
  • Multas
  • Suspensão temporária do exercício profissional
  • Cassação do registro profissional

É fundamental que os dentistas estejam cientes das normas e regulamentações vigentes, cumprindo rigorosamente as práticas de biossegurança. A manutenção de um ambiente odontológico seguro não apenas protege a saúde dos profissionais e dos pacientes, mas também evita consequências legais e éticas adversas. 

A busca por atualizações regulares e a participação em programas de educação continuada são práticas importantes para garantir o conhecimento e a aderência às normas de biossegurança em constante evolução.

Leia também: Dentista pode ser MEI? Confira as regras

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