Faces dos dentes: como identificar no odontograma

Saber identificar as faces dos dentes no odontograma é o primeiro passo para um tratamento seguro dos pacientes. 

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Ferramenta essencial na odontologia, o odontograma é utilizado para descrever e representar as características de cada dente de forma clara e padronizada. Por isso mesmo, facilita a comunicação entre profissionais e evita confusões no momento do diagnóstico e do tratamento.

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É fundamental que o preenchimento seja feito corretamente, e, para isso, é essencial conhecer as diferentes faces dos dentes. A identificação precisa desses elementos dentários proporciona maior agilidade e segurança na organização do histórico de tratamentos dos pacientes.‍

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Neste artigo, vamos explorar cada face dos dentes, seus respectivos nomes e como a tecnologia pode otimizar o registro dessas informações na ficha clínica de forma mais eficiente.

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O que são as faces dos dentes

As Faces são os diferentes lados que compõem a estrutura externa de cada dente. Cada dente tem várias Faces, e elas são importantes para a avaliação, diagnóstico e tratamento odontológico. Elas ajudam os dentistas a descrever com precisão a localização de cáries, restaurações ou outros problemas.

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Existem diferentes sistemas de nomenclatura utilizados para identificá-las, sendo que aqui vamos listar o mais amplamente utilizado. 

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O conhecimento das faces dos dentes é um complemento à Notação Dentária FDI (Federação Dentária Internacional), que define a numeração dos dentes, estabelecendo uma convenção internacional a fim de nortear as decisões do dentista. 

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Desta forma, se o paciente vier de outro país, o profissional não terá dificuldade para compreender seu quadro e dar continuidade ao tratamento. Agora, vamos às Faces dentárias!

Quais são as faces dos dentes?

Existem 6 faces dos dentes — considerando a cervical —, sendo que duas delas ainda podem ser subdivididas em 2 grupos para facilitar o entendimento. São elas:

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1. Faces Livres

1.1. Face vestibular

1.2. Face Lingual/Palatal

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2. Faces Proximais

2.1. Face Distal

2.2. Face Mesial

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3. Face Oclusal/Incisal

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4. Face Cervical

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Explicaremos o que cada uma delas significa logo abaixo!

Faces Livres

Aquelas que não mantêm contato com outros dentes são conhecidas como Faces Livres. Elas são as mais facilmente acessíveis visualmente e são divididas em duas: Vestibular e Lingual/Palatina.

Face Vestibular

É a superfície voltada para a frente da boca, para os lábios ou bochecha. É ela que normalmente é vista quando sorrimos. Vale ressaltar que, para os dentes anteriores, a Face Vestibular é chamada de Face labial, no odontograma.

Face Lingual/Palatina

Esta é a superfície voltada para a parte interna da boca, em outras palavras é a “parte de trás do dente”. E tem nomes diferentes dependendo de sua posição na arcada dentária.

No caso dos dentes inferiores, ela é conhecida como Face Lingual, pois está virada sempre para a língua. No caso dos dentes superiores, ela é conhecida como Face Palatina, pois está sempre virada para o palato (céu da boca)

Faces Proximais

As Faces Proximais são as superfícies laterais dos dentes e estão em contato com os dentes vizinhos na arcada dentária. Assim como as Livres, elas também dividem-se em duas: Mesial e Distal.

Face Mesial

A Face Mesial é a que está voltada para a linha média do arco dentário, ou seja em direção ao meio dos dentes.

Face Distal

A Distal é a Face que se opõe à Mesial, fica mais afastada da linha média, e que está voltada para o fim do arco dentário, ou seja em direção ao fundo da boca.

Face Oclusal/Incisal

A Face Oclusal é a superfície dos dentes posteriores que entra em contato com os dentes antagonistas (dente que está na mesma posição, só que na arcada contrária). Essa Face apresenta sulcos, fissuras e cúspides que auxiliam na função mastigatória.

No caso dos dentes anteriores, chamamos de borda Incisal a região que define o encontro das Faces Vestibular e Lingual.

Face Cervical

A Face Cervical é a que divide a coroa da raiz do dente. É uma Face “virtual” que só pode ser visualizada em caso de retirada do dente.

Quais são os terços dos dentes?

Outra forma de visualizar as faces dos dentes é dividindo-os em terços, que também serve para facilitar a comunicação entre dentistas nos prontuários/fichas clínicas. Existem duas formas de dividir os dentes dessa forma, utilizando linhas duas verticais ou horizontais.

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Olhando para o dente, as linhas horizontais o dividem nos terços: cervical, médio e incisal/oclusal. Já ao observá-los pela vista oclusal/incisal, as linhas horizontais dividem os terços em: vestibular, médio e lingual/palatino.

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Já a identificação dos dentes nas linhas verticais depende da face usada como perspectiva. Na vista da face vestibular ou lingual, os terços são: distal, médio e mesial. E na vista mesial/distal, os terços são: vestibular, médio e lingual/palatino. Ainda, há a visão oclusal/distal, a qual as linhas verticais dividem em: distal, médio e mesial.

O que é a linha média?

A linha média é uma linha imaginária que divide o arco dentário em suas partes simétricas. Ela serve como um ponto de referência amplamente utilizado na odontologia para localizar facilmente as Faces Mesial e Distal dos dentes.

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Quando falamos em Distal, referimo-nos à face dos dentes que está mais distante da linha média. Por outro lado, ao mencionarmos Mesial, estamos nos referindo à Face mais próxima dessa linha.

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Importância da identificação das faces dos dentes no odontograma

Esse conhecimento permite registrar as condições bucais de forma precisa e padronizada, permitindo um melhor diagnóstico e planejamento de tratamento. Essas informações são essenciais para o diagnóstico, planejamento e acompanhamento do tratamento odontológico. 

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Com a identificação correta das faces dos dentes, o profissional pode verificar a presença de cáries, restaurações, fraturas, desgastes, doenças periodontais e outras condições que possam afetar a saúde bucal do paciente.

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É importante destacar que a correta identificação das faces dos dentes é apenas uma das várias informações que podem ser registradas no odontograma, e a sua utilização em conjunto com outros dados clínicos é fundamental para uma abordagem odontológica completa e eficaz.

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