Numeração dos dentes: aprenda a identificar

A numeração dos dentes é assunto fundamental para compreender a estrutura bucal. Portanto, identificá-la é tarefa essencial para qualquer atendimento odontológico. 
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Contudo nem sempre é fácil decorar essa sequência, por isso este artigo pode ser o seu guia de consulta quando precisar fazer qualquer anotação sobre seus pacientes. 
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Vale lembrar que, além da numeração, há nomenclaturas individuais e funções específicas de cada dente. A compreensão dessas informações é importante para nortear os dentistas sobre o diagnóstico e as decisões sobre o tratamento mais adequado para cada caso. 
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A classificação numérica tem origem em uma convenção internacional, a chamada Notação Dentária Internacional ou Notação Dentária – FDI (Federação Dentária Internacional) e é utilizada por profissionais de odontologia em todo o mundo. Ela permite que o dentista identifique mais rapidamente a localização das necessidades bucais de seu cliente.
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Desse modo, o código de números dos dentes facilita a troca de informações e o estudo da anatomia dos dentes. Assim, o atendimento de um paciente brasileiro que esteja em outro país, por exemplo, também é beneficiado pelo sistema.

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Sobre os dentes permanentes 

Na dentição permanente, temos 32 elementos contando com os sisos. Em muitos casos, esses são retirados ou há agenesia, (ausência de um ou mais dentes permanentes), formando assim uma arcada com 28 dentes permanentes. 
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O processo geralmente ocorre com os elementos nascendo em dupla. Por exemplo, o canino direito se desenvolve no mesmo período que o canino esquerdo; o primeiro molar direito junto com o primeiro molar esquerdo, e assim por diante.
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Normalmente, os sisos aparecem na fase adulta, diferente dos outros elementos que surgem na infância, dando seus primeiros sinais após os 18 anos de idade. 
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Frequentemente, eles são extraídos por serem grandes e não haver espaço suficiente na arcada para acomodá-los, evitando assim possíveis danos na estrutura dentária. 
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Os permanentes são a segunda dentição humana e têm a mesma importância que os decíduos (dentes de leite). Sem os cuidados necessários durante a infância, a arcada permanente pode sofrer alterações.

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Como é feita a numeração dos dentes?

A nomenclatura FDI identifica cada peça da dentição em uma representação gráfica de todos os dentes, conhecida como odontograma. Nesse sistema, a identificação é feita ao combinar o número do quadrante com o número do dente.

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Dessa forma, a estrutura bucal é dividida em quatro,  e é numerada por quadrantes, conforme descrito abaixo:

• Quadrante 1: Superior Direito
• Quadrante 2: Superior Esquerdo
• Quadrante 3: Inferior Esquerdo
• Quadrante 4: Inferior Direito
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Numeração de dentes permanentes

A numeração tem uma sequência seguindo os quadrantes, iniciando com o incisivo central, a quem é atribuído o número 1. E como um ponteiro de relógio, o número vai ascendendo dente a dente, até o número 8, que é onde termina o hemiarco.

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1. Incisivo central
2. Incisivo lateral
3. Canino
4. Primeiro pré-molar
5. Segundo pré-molar
6. Primeiro molar
7. Segundo molar
8. Terceiro molar

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Desta forma, cada dente é numerado conforme o quadrante e sua posição dentro dele. Por exemplo, o incisivo central superior direito é identificado como 11 no sistema FDI.

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E para não restar dúvidas, deixamos aqui a numeração de todos os dentes, já nesse padrão:
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Dentes do Quadrante Superior Direito

11 - Incisivo central superior direito

12 - Incisivo lateral superior direito

13 - Canino superior direito

14 - Primeiro pré-molar superior direito

15 - Segundo pré-molar superior direito

16 - Primeiro molar superior direito

17 - Segundo molar superior direito

18 - Terceiro molar superior direito (siso)

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Dentes do Quadrante Superior Esquerdo

21 - Incisivo central superior esquerdo

22 - Incisivo lateral superior esquerdo

23 - Canino superior esquerdo

24 - Primeiro pré-molar superior esquerdo

25 - Segundo pré-molar superior esquerdo

26 - Primeiro molar superior esquerdo

27 - Segundo molar superior esquerdo

28 - Terceiro molar superior esquerdo (siso)

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Com o tempo, no entanto, você verá que é muito simples compreender a formatação da Notação Dentária – FDI. Vamos seguir para os dentes inferiores?

Dentes do Quadrante Inferior Esquerdo

31 - Incisivo central inferior esquerdo

32 - Incisivo lateral inferior esquerdo

33 - Canino superior inferior esquerdo

34 - Primeiro pré-molar inferior esquerdo

35 - Segundo pré-molar inferior esquerdo

36 - Primeiro molar inferior esquerdo

37 - Segundo molar inferior esquerdo

38 - Terceiro molar inferior esquerdo (siso)

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Dentes do Quadrante Inferior Direito

41 - Incisivo central inferior direito

42 - Incisivo lateral inferior direito

43 - Canino superior inferior direito

44 - Primeiro pré-molar inferior direito

45 - Segundo pré-molar inferior direito

46 - Primeiro molar inferior direito

47 - Segundo molar inferior direito

48 - Terceiro molar inferior direito (siso)

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Importante: repare que no número dos dentes se repete – sempre de 1 a 8. O que muda é o quadrante onde ele está localizado. Inicialmente, é possível que você precise consultar este guia com frequência. E não há nenhum problema nisso!

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Dentes decíduos

Os dentes decíduos, popularmente conhecidos como dentes de leite, começam a aparecer a partir dos 6 meses. São a dentição inicial dos humanos, e no total, as crianças têm 20 dentes de decíduos.

Essa dentição atua como marcadores de posição para os dentes permanentes, dos quais 10 deles nascem na parte superior da arcada, e os demais nascem na região inferior da cavidade bucal fazendo assim a composição da dentição decídua. 

‍Numeração dos dentes decíduos

Para a identificação dos dentes decíduos, é comum encontrar números romanos, de I a V, ou as primeiras letras do alfabeto, de “A” até “E”. Neste artigo, contudo, utilizaremos a notação em números cardinais.

Os quadrantes mudam a numeração nos dentes decíduos. Nos dentes permanentes usamos 1, 2, 3 e 4, já nos decíduos usamos, 5, 6, 7 e 8. Conforme descrito abaixo:

• Quadrante 5: Superior Direito
• Quadrante 6: Superior Esquerdo
• Quadrante 7: Inferior Esquerdo
• Quadrante 8: Inferior Direito

Os primeiros a nascer são os dentes incisivos, que têm a função de cortar os alimentos.

• Incisivos centrais superiores – 51 e 61
• Incisivos centrais inferiores – 71 e 81
• Incisivos laterais –  52 e 62 na arcada superior 
• Incisivos laterais – 72 e 82 na arcada inferior

A partir de 1 ano e 4 meses começam a aparecer os primeiros molares, que têm a função de triturar os alimentos:

• Primeiros molares – 54, 64, 74 e 84

Cerca de três meses depois, vêm os caninos,  responsáveis por rasgar os alimentos:

• Caninos – 53, 63, 73, 83

E de dois a 3 anos de idade vem a última geração dos decíduos que são os molares:

• Segundos molares – 55, 65, 75 e 85
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Cuidados com os dentes decíduos 

Os cuidados com os dentes decíduos são muito importantes para manter a saúde oral. Esse apreço garante uma boca saudável para a troca pela dentição permanente, que ocorre de forma natural durante a infância.
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É importante saber que esse processo se inicia aos 6 anos, com o nascimento dos primeiros molares permanentes na sequência dos decíduos (segundo molar decíduo), sem que haja a troca. Nessa fase, é necessário redobrar os cuidados, pois há dentes permanentes que podem ser perdidos, necessitando de implantes. 
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Geralmente, todo o processo de troca se conclui entre 11 e 13 anos de idade. Aqui também é essencial manter a atenção, pois alguns podem passar do tempo de cair, gerando a necessidade de remoção por um cirurgião-dentista.
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Alguns adolescentes e adultos, por exemplo, podem ter dentes de leite e não sabem!
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💡 Dica: Leve seu bebê ao dentista assim que estiverem nascendo seus primeiros dentinhos. Além de muito importante para saúde oral, isso também ajuda a habituar o bebê com os cuidados diários e evitar problemas com a escovação quando ele estiver maior.

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