Os 7 erros mais comuns na anamnese odontológica
O processo de anamnese requer muita atenção. Confira os erros mais comuns cometidos nos consultórios odontológicos!
Será que você comete alguns dos 7 erros mais comuns na anamnese odontológica? Embora seja uma prática comum, essencial e até óbvia nos consultórios, essa etapa é negligenciada por alguns profissionais, que acabam cometendo erros durante o processo.
O problema é que as falhas nesse histórico comprometem a qualidade do diagnóstico e ainda podem prejudicar o tratamento. Quer ver só?
O paciente vê uma pergunta: Você é hipertenso? Ele toma medicamento para hipertensão e, portanto, tem sua pressão controlada. Então, responde não, afinal, faz tempo que sua pressão não fica alta.
Ao fazer a análise clínica, você constata que ele precisa passar por um procedimento, o que já o deixa um pouco nervoso. No dia e horário agendados, o paciente chega e você não mediu a pressão dele, afinal, ele não era hipertenso.
Contudo, a poucos minutos de sentar-se em sua cadeira, pela tensão do momento e pelo medo da anestesia, a pressão dele sobe. E instantaneamente, ele começa a passar mal. Imaginou a cena?
Por isso, neste artigo, vamos destacar os erros mais comuns cometidos por dentistas na hora da anamnese. E, claro, já apresentando orientações sobre como evitá-los.
1 – Falta de tempo e pressa
Quem não vive na correria hoje? É corriqueiro perguntar “como vai” a um profissional e ele responder: “na correria de sempre”. Às vezes, na intenção de preencher sua agenda, você acaba relegando esta primeira etapa do atendimento.
Este é justamente um dos erros mais frequentes: a falta de tempo dedicado à anamnese. Com a agenda lotada, alguns dentistas podem negligenciar esse importante passo do atendimento.
A pressa pode levar a uma coleta incompleta de informações e ao desconhecimento de detalhes cruciais sobre a saúde do paciente. Para evitar esse erro, contudo, é essencial reservar um tempo adequado para a anamnese, demonstrando ao paciente que suas preocupações e histórico são valorizados. E sim, o paciente percebe que um profissional diferenciado, cuidadoso e preocupado com sua saúde dá importância à anamnese! Então, isso também é um recurso para cativar a confiança e fidelizar o paciente.
2 – Perguntas vagas ou inadequadas
Formular perguntas claras, relevantes e em sequência lógica é fundamental para obter informações precisas durante a anamnese. Pronto, aqui já iniciamos com as orientações. Isso porque alguns dentistas fazem perguntas vagas ou inadequadas, dificultando a compreensão e prejudicando a coleta de dados importantes.
É crucial investir tempo em treinamento e aprimoramento das habilidades de comunicação para fazer as perguntas corretas, de forma clara e objetiva. E até para identificar as entrelinhas: lembra do exemplo acima sobre a hipertensão?
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3 – Descartar a anamnese ou deixá-la engavetada
Muitos dentistas até se dedicam a olhar a anamnese na primeira consulta, mas depois a deixam em um canto esquecida, confiando em sua própria memória do quadro clínico. Em alguns casos, quando o paciente demora a voltar, muitos profissionais até descartam sua ficha. Ou perdem!
No entanto, as informações sobre seu paciente devem ficar à mão, em um local de fácil consulta. E, toda vez que você for recebê-lo, é bom revisitar a anamnese dele. Não podemos confiar apenas em nossas lembranças da última consulta, mesmo que seja um paciente frequente. Aliás, as fichas existem para isso, fazer anotações e verificá-las depois.
A vantagem de guardá-la de forma organizada, mesmo que o paciente demore a retornar, é que quando o paciente voltar você vai economizar seu tempo. Além disso, vai garantir que as informações sobre ele estejam seguras, afinal, ano após ano, ele mesmo pode não se lembrar de tudo o que vivenciou.
Uma solução prática e moderna para esse problema é fazer a anamnese totalmente digital. Por meio de um software especializado para dentistas, a entrevista, assinatura e armazenamento fica toda na nuvem, protegendo-o de problemas como esquecimento ou descarte acidental das fichas impressas.
4 – Não explorar o histórico odontológico e médico completo
Alguns dentistas podem se concentrar apenas nos sintomas atuais do paciente e negligenciar a importância do histórico odontológico e médico completo. Essa falta de investigação mais aprofundada pode resultar em diagnósticos errôneos ou tratamentos inadequados.
É fundamental obter informações sobre procedimentos odontológicos anteriores, condições de saúde preexistentes como problemas cardíacos, medicações em uso e alergias, entre outros aspectos relevantes.
5 – Não revisar o que o paciente preencheu na ficha de anamnese
Em casos que o preenchimento da ficha é feito na sala de espera, antes da consulta, não se pode deixar de conversar com o paciente e se basear apenas no que está escrito.
Essa é uma das falhas que podem trazer mais impacto para o atendimento. Isso porque, às vezes, o paciente não compreende bem o questionamento e não tira essa dúvida com a recepcionista ou com o dentista.
Por isso, o profissional sempre deve revisar as anotações feitas pelo paciente. A ficha não pode ter espaços sem preencher. Confira se todos os campos estão preenchidos de forma correta. E, se você não entender a letra do paciente, não hesite em perguntar a ele o que está escrito ali.
Também é importante revisar a ficha de anamnese em visitas futuras para atualizar informações, porque o paciente pode ter adquirido uma condição como uma nova enfermidade ou alergia ou até ter se curado de alguma doença.
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6 – Basear-se apenas na ficha de anamnese
Se, por um lado, você não deve deixar de ler a ficha de anamnese, por outro, você não pode se basear apenas nela. Também é muito comum encontrar consultórios odontológicos onde a orientação é deixar a anamnese nas mãos do paciente e já partir para a avaliação clínica, sem dedicar a devida atenção a ela.
E aqui, ressaltamos: é fundamental conversar com o paciente, compreender suas dores, seus incômodos e investigar seus problemas de saúde.
Encare a anamnese como uma oportunidade de estabelecer uma boa relação com seu cliente. Infelizmente, alguns profissionais acabam falhando ao não praticar a escuta ativa durante esse processo.
A cada visita, quando o profissional cumprimenta o paciente e pergunta : "como vai? Está tudo bem?" deve aproveitar e escutar atentamente a resposta, porque muitas vezes nas entrelinhas há informações importantes.
A falta de atenção pode levar à perda de informações relevantes fornecidas pelo paciente. É fundamental ouvir atentamente e demonstrar interesse genuíno no relato dele, criando um ambiente acolhedor e de confiança.
7 – Falta de atualização sobre avanços e pesquisas
A área odontológica está em constante evolução, com novas técnicas e tratamentos surgindo regularmente. No entanto, alguns dentistas podem cometer o erro de não se manterem atualizados sobre os avanços mais recentes. Não seja você um deles.
Isso pode resultar em diagnósticos desatualizados, tratamentos obsoletos ou até a falta de conhecimento sobre opções mais modernas e eficazes. É essencial investir em educação continuada para aprimorar seus conhecimentos e oferecer um atendimento de qualidade.
O profissional deve estudar frequentemente sobre as enfermidades e condições que afetam a saúde e consequentemente o tratamento odontológico. Não que se torne especialista em tudo, mesmo porque ninguém sabe tudo de tudo, mas tem que saber um pouco de cada coisa. E quando uma informação nova que o paciente dá não é do conhecimento do profissional, este deve ter a curiosidade de procurar informações a respeito.
Leia também: Anamnese odontológica: o guia completo
A ferramenta certa para uma anamnese odontológica perfeita
A anamnese é uma etapa crucial no atendimento odontológico, e evitar erros nesse processo é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Agora imagine se você tivesse a ferramenta adequada para elaborar uma ficha customizada e ainda armazená-la com toda segurança?!
Isto é exatamente o que o software da Capim oferece. Com interface amigável e simples de usar, nosso software permite que você adapte a ficha de anamnese – incluindo ou retirando perguntas – e armazene com toda segurança. Tudo isso junto às demais informações do paciente, como ficha clínica, exames e orçamentos.
Com o software da Capim, você consegue cadastrar pacientes de forma ágil e tem acesso fácil a todos os dados de cadastro, bem como ao histórico completo de tratamentos de cada um.
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