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Leucoplasia: o que é e quais os sintomas

Entenda o que é, quais são os riscos associados e como prevenir se contra a leucoplasia.

Imagem mostra uma pessoa de boca aberta com a língua para fora vista de perfil. Apenas a região da boca é vista e não o rosto inteiro.
data

13/9/2023

tempo de leitura

8 minutos

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Procedimentos Odontológicos

Tratamentos

Leucoplasia

A leucoplasia é uma condição que desperta preocupação tanto entre pacientes quanto em profissionais de saúde. Caracterizada pela formação de manchas brancas ou acinzentadas em mucosas da boca, língua e outras áreas úmidas do corpo, trata-se de um distúrbio que merece atenção devido à sua associação com o câncer.

Neste texto, exploraremos em detalhes o que é a leucoplasia, seus possíveis sintomas e a importância de buscar avaliação médica precoce. 

Compreender essa condição é fundamental para tomar medidas preventivas e buscar tratamento adequado, visando à manutenção da saúde bucal e geral. Acompanhe-nos nesta jornada!

O que é leucoplasia?

A leucoplasia é uma condição médica caracterizada pelo surgimento de manchas brancas ou acinzentadas na mucosa da boca, língua, gengivas e, ocasionalmente, em outras áreas úmidas do corpo, como as genitais. 

Essas manchas podem variar em tamanho e forma, podendo ser planas, elevadas, rugosas ou lisas. Geralmente, a leucoplasia não é dolorosa, mas em alguns casos pode causar desconforto, sensação de queimação ou irritação, especialmente ao entrar em contato com alimentos condimentados, ácidos ou quentes.

Embora a maioria dos casos de leucoplasia seja benigna, ou seja, não cancerígena, essa condição é considerada um potencial indicador de risco para o desenvolvimento de câncer, particularmente o câncer oral. 

Portanto, qualquer suspeita ou diagnóstico de leucoplasia deve ser avaliado por um profissional de saúde especializado, como um dentista, estomatologista ou infectologista. 

Relação entre leucoplasia e dentistas

A relação entre leucoplasia e dentistas é bastante significativa, uma vez que os dentistas desempenham um papel crucial na identificação, diagnóstico e tratamento dessa condição. Como profissionais de saúde especializados na saúde bucal, os dentistas têm a capacidade de detectar alterações na cavidade oral, incluindo as manchas brancas ou acinzentadas características da leucoplasia.

Listamos alguns aspectos que destacam a relação entre leucoplasia e dentistas:

  • Detecção precoce
  • Diagnóstico e avaliação
  • Encaminhamento para especialistas
  • Aconselhamento e educação

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Detecção precoce

Os dentistas realizam exames regulares da boca e da cavidade oral como parte dos check-ups de rotina. Esses exames permitem que eles identifiquem alterações ou anomalias, como a presença de leucoplasia, em estágios iniciais. A detecção precoce é essencial para um diagnóstico e tratamento oportunos.

Diagnóstico e avaliação

Se um paciente apresentar sinais de leucoplasia, o dentista poderá realizar uma avaliação mais detalhada. Isso pode envolver uma análise minuciosa das manchas, sua localização e características. Dependendo da aparência e das características da leucoplasia, o dentista pode determinar a necessidade de mais testes ou encaminhar o paciente para um especialista.

Encaminhamento para especialistas

Em casos mais complexos ou quando há suspeita de malignidade, os dentistas podem encaminhar os pacientes para um especialista em medicina oral, como um estomatologista ou um médico especializado em doenças da boca e garganta. Esses profissionais têm o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar uma avaliação mais aprofundada e tomar decisões quanto ao tratamento.

Aconselhamento e educação

Além de diagnosticar e tratar a leucoplasia, os dentistas também desempenham um papel importante ao fornecer informações e orientações aos pacientes. Eles podem explicar a natureza da condição, os riscos associados e as opções de tratamento disponíveis. O aconselhamento adequado ajuda os pacientes a tomar decisões informadas sobre seu cuidado de saúde.

Leucoplasia: causas e prevenção

A causa exata da leucoplasia ainda não é completamente compreendida, mas a condição está frequentemente associada a irritações crônicas da mucosa oral, geralmente causadas pelo uso de tabaco (cigarros, charutos, cachimbos) ou pelo consumo excessivo de álcool

Além disso, outras causas possíveis incluem a fricção constante dos dentes, próteses dentárias mal ajustadas ou pontas ásperas nos dentes, bem como infecções por fungos, como a candidíase oral.

No entanto, é importante destacar que nem todas as formas de leucoplasia têm as mesmas causas ou riscos associados. Algumas formas estão mais ligadas ao desenvolvimento de câncer oral do que outras, especialmente quando a condição persiste por um longo período de tempo e apresenta características preocupantes.

Prevenção

Quanto à prevenção da leucoplasia, aqui estão algumas medidas que podem ajudar:

  • Evitar o tabagismo;
  • Moderação no consumo de álcool;
  • Higiene bucal adequada;
  • Uso adequado de próteses dentárias (cuidado com atrito e ferimentos);
  • Alimentação balanceada;
  • Visitas regulares ao dentista;
  • Consciência e autoexame.

Mesmo seguindo essas medidas preventivas, não é possível eliminar completamente o risco de desenvolver leucoplasia. No entanto, essas práticas podem ajudar a reduzir a probabilidade de sua ocorrência. Independentemente da condição, vão ajudar a promover a saúde bucal geral - então, não custa nada adotar essas práticas.

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Toda leucoplasia é câncer?

Não, nem toda leucoplasia é câncer. Embora algumas formas de leucoplasia possam estar associadas a um risco aumentado de câncer, a maioria dos casos é benigna, ou seja, não cancerígena. Pesquisas publicadas sobre o tema apontam a evolução da leucoplasia oral em câncer em cerca de 1% dos casos - sendo que a taxa pode ser maior dependendo de fatores individuais, como predisposição genética, hábitos e localização das lesões.

É importante entender que a leucoplasia é uma condição ampla e abrangente, e existem diferentes tipos de leucoplasia com variações em relação ao risco de malignidade. Alguns tipos de leucoplasia, especialmente aqueles com características atípicas, maior tamanho ou que não desaparecem ao longo do tempo, podem representar um maior risco de transformação em câncer. 

No entanto, um diagnóstico preciso é necessário para determinar o tipo específico de leucoplasia e avaliar o risco potencial. Lembrando sempre que a detecção precoce e a busca por orientação médica adequada são cruciais para um manejo eficaz da leucoplasia e para minimizar qualquer risco potencial de câncer.

Diagnóstico da leucoplasia

O diagnóstico da leucoplasia é realizado por um profissional de saúde, geralmente um dentista ou um médico especializado em doenças da boca e garganta (otorrinolaringologista ou estomatologista). O processo de diagnóstico pode envolver uma série de etapas para determinar a natureza da condição e avaliar qualquer risco potencial de malignidade. 

Mas, de modo geral, um bom exame clínico e análise do histórico médico (fatores de risco) já são suficientes para confirmar o diagnóstico de leucoplasia. Uma biópsia pode ser necessária para determinar a natureza da leucoplasia. 

Leucoplasia: como tratar?

O tratamento para a leucoplasia varia de acordo com o tipo, localização, tamanho, características específicas da condição e a avaliação do risco de malignidade. É importante destacar que nem todas as formas de leucoplasia requerem tratamento ativo, mas todas devem ser acompanhadas de perto por um profissional de saúde. 

Algumas opções de tratamento que podem ser consideradas:

  • Monitoramento regular
  • Mudanças no estilo de vida
  • Remoção cirúrgica
  • Tratamento com laser
  • Terapia medicamentosa
  • Terapia fotodinâmica
  • Acompanhamento regular

Monitoramento regular

Em alguns casos de leucoplasia de baixo risco e sem características preocupantes, o dentista ou médico pode optar por monitorar a condição regularmente. Isso envolve avaliações periódicas para verificar se há mudanças nas manchas ou nos tecidos afetados.

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Mudanças no estilo de vida

Se a leucoplasia estiver relacionada ao uso de tabaco ou consumo excessivo de álcool, uma das primeiras abordagens é encorajar o paciente a reduzir ou para definitivamente com o consumo dessas substâncias.

Remoção cirúrgica

Em alguns casos, especialmente quando a leucoplasia é de alto risco ou apresenta características preocupantes, a remoção cirúrgica das manchas ou do tecido afetado pode ser recomendada. A remoção geralmente é realizada sob anestesia local e o tecido removido é enviado para análise patológica para determinar se há células pré-cancerosas ou cancerígenas.

Tratamento com laser

O uso de laser pode ser empregado para remover as áreas afetadas. O laser é capaz de remover o tecido de maneira precisa e controlada.

Terapia medicamentosa 

O uso de medicamentos tópicos, como corticosteróides, pode ser recomendado para ajudar a reduzir a inflamação e a irritação nas áreas afetadas.

Terapia fotodinâmica

Este é um tratamento que envolve a aplicação de um agente fotossensibilizador nas manchas, seguido pela exposição a uma fonte de luz específica. Isso pode ajudar a destruir células anormais e promover a regeneração do tecido saudável.

Acompanhamento regular

Independentemente do tratamento escolhido, os pacientes geralmente são aconselhados a realizar acompanhamento regular com seu dentista ou médico para monitorar a evolução da leucoplasia e realizar quaisquer ajustes no plano de tratamento, se necessário.

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