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Abscesso dentário: tudo que você precisa saber sobre essa patologia oral

Veja como prevenir e tratar essa condição infecciosa grave que afeta os dentes e os tecidos adjacentes.

Paciente passando por uma avaliação de abscesso
data

19/12/2024

tempo de leitura

6 min

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Tags

Saúde Bucal

Abscesso Dentário

Doença Oral

Ortodontia

Especialidades

Abscesso dentário é uma condição infecciosa grave que afeta os dentes e os tecidos adjacentes. Ocorre quando bactérias penetram na polpa dentária, levando à formação de uma bolsa de pus. Um abscesso não tratado pode se espalhar para outras partes do corpo, gerando complicações sistêmicas.

Hábitos como uma boa higiene oral, visitas regulares ao dentista e o tratamento precoce de cáries e doenças periodontais são fundamentais para evitar essa condição.

O diagnóstico geralmente é feito com base no exame clínico, radiografias e, em alguns casos, testes adicionais para identificar a extensão da infecção. O tratamento envolve o controle da infecção e o alívio dos sintomas. 

Neste artigo, confira com mais profundidade tudo que dentistas e pacientes precisam saber sobre abscessos dentários, da prevenção ao diagnóstico e tratamentos possíveis!

O que é o abscesso dentário?

É uma infecção localizada que se forma ao redor de um dente ou nos tecidos adjacentes, como gengivas e ossos. Ocorre quando bactérias invadem a polpa dentária (uma área interna do dente que contém nervos e vasos sanguíneos), geralmente como consequência de cáries profundas, traumas, ou doenças gengivais.

Essa infecção leva à formação de uma bolsa de pus, causando dor intensa, inchaço e, em casos mais graves, complicações sistêmicas. O tratamento imediato é essencial para evitar a progressão da infecção e preservar a saúde bucal e geral do paciente.

Os dois tipos principais de abscesso dentário

O abscesso dentário periapical e o abscesso dentário periodontal precisam ser cuidados com cautela, seguindo todas as instruções do cirurgião-dentista. 

Abscesso dentário periapical

É uma infecção localizada na ponta da raiz de um dente, geralmente como resultado de cáries não tratadas ou traumas dentários.

Quando bactérias penetram na polpa dentária, podem causar a morte do tecido pulpar, levando à formação de pus na região periapical (ao redor da raiz). Essa inflamação resulta em dor intensa, muitas vezes latejante, e pode se estender para tecidos adjacentes.

Sintomas típicos 

Os sintomas incluem sensibilidade ao toque e à mastigação, inchaço na região afetada, febre e, em casos mais graves, a presença de um “caroço” de pus visível na gengiva. Em algumas situações, o abscesso pode drenar espontaneamente, aliviando temporariamente os sintomas, mas isso não significa que a infecção foi resolvida.

Tratamento 

O tratamento envolve a drenagem do pus e a eliminação da infecção. Isso pode ser feito por meio de um tratamento de canal, que remove o tecido infectado da polpa dentária ou, em casos mais severos, pela extração do dente comprometido. 

Antibióticos podem ser necessários para controlar a infecção, especialmente se houver sinais de disseminação para outras partes do corpo.

Prevenção 

A prevenção está diretamente relacionada a uma boa higiene bucal e ao tratamento precoce de cáries e outros problemas dentários. Consultas regulares ao dentista são essenciais para identificar e tratar possíveis riscos antes que evoluam para infecções mais graves.

Abscesso dentário periodontal

É uma infecção que se desenvolve nos tecidos de suporte do dente, como a gengiva, o ligamento periodontal e o osso alveolar. Geralmente ocorre como consequência de doenças periodontais avançadas, em que bactérias penetram em bolsas periodontais profundas causando inflamação e formação de pus. 

Esse tipo de abscesso pode ser agudo ou crônico, e sua evolução está relacionada à progressão da doença periodontal ou a traumas locais, como restos de alimentos presos entre os dentes e a gengiva.

Sintomas típicos

Incluem dor localizada, inchaço na gengiva, vermelhidão, sensibilidade à mastigação e, em alguns casos, o surgimento de uma fístula na gengiva, por onde o pus pode ser drenado. Se não tratado, o abscesso pode levar à perda óssea, mobilidade dentária e, em casos graves, à disseminação da infecção para outras regiões do corpo.

Tratamento 

Envolve a drenagem do pus para aliviar os sintomas e a limpeza da área infectada, que pode incluir raspagem e alisamento radicular para remover placas bacterianas e cálculos dentários. 

Em situações mais graves, pode ser necessária cirurgia periodontal para controlar a infecção e restaurar os tecidos de suporte. Antibióticos são frequentemente indicados, especialmente em casos de infecção disseminada ou em pacientes imunossuprimidos.

Prevenção 

Práticas como escovação adequada, uso diário de fio dental, controle de fatores de risco (como tabagismo) e visitas regulares ao dentista para profilaxia e acompanhamento periodontal, são fundamentais para evitar o surgimento desse tipo de abscesso e preservar a saúde bucal.

Para ajudar na prevenção é importante:

  • Ter uma dieta com pouco açúcar;
  • Ter a rotina de ir no dentista, fazer limpeza e avaliações;
  • Usar enxaguante bucal fluoretado ou antimicrobiano;
  • Consumir água fluoretada;
  • Usar fio dental;
  • Escovar bem os dentes após as refeições.

Fatores de risco

Os fatores de risco para o desenvolvimento de um abscesso dentário estão relacionados a condições de higiene bucal inadequada, doenças bucais preexistentes e hábitos que favorecem a proliferação de bactérias. 

Entre os principais fatores, destacam-se:

  • Cáries não tratadas: A presença de cáries profundas é uma das principais portas de entrada para bactérias atingirem a polpa dentária, levando à formação de abscessos, especialmente o periapical.
  • Doenças periodontais: Inflamações nas gengivas, como gengivite e periodontite, podem evoluir para infecções mais graves, formando abscessos periodontais em tecidos de suporte do dente.
  • Traumas dentários: Quebras, fissuras ou desgastes excessivos nos dentes podem expor a polpa dentária ou criar condições favoráveis para a proliferação de bactérias.
  • Má higiene bucal: A falta de cuidados básicos, como escovação adequada e uso de fio dental, aumenta o acúmulo de placa bacteriana, favorecendo infecções.
  • Imunidade comprometida: Doenças sistêmicas, como diabetes, e condições que enfraquecem o sistema imunológico tornam o organismo mais vulnerável a infecções, incluindo as dentárias.
  • Histórico de tratamentos odontológicos inadequados: Procedimentos mal realizados ou negligenciados, como restaurações ou tratamentos de canal incompletos, podem favorecer o surgimento de infecções.
  • Hábitos prejudiciais: O tabagismo, o consumo excessivo de açúcar e a ingestão de alimentos ácidos contribuem para o aumento do risco de cáries e doenças gengivais, predispondo ao abscesso dentário.

💡 Dica: A prevenção passa por uma boa higiene oral, consultas regulares ao dentista e o tratamento precoce de condições bucais que possam evoluir para quadros infecciosos mais graves.

Quanto tempo dura?

A duração de um abscesso dentário depende de vários fatores, incluindo: gravidade, tipo de abscesso e se o tratamento foi realizado.

Sem tratamento

Ambos podem persistir por semanas ou até meses, mas não desaparecem sozinhos. Sem tratamento, a infecção pode se espalhar, causando complicações graves, como celulite facial, osteomielite ou septicemia.

Em alguns casos, o abscesso pode drenar espontaneamente, aliviando temporariamente os sintomas, mas isso não significa que a infecção foi resolvida.

Com tratamento

O alívio da dor geralmente ocorre logo após a drenagem do pus. Já a cicatrização completa da área depende do tipo de tratamento (tratamento de canal, extração ou cura da gengiva) e pode levar de 7 a 14 dias.

Sintomas como dor e inchaço geralmente começam a melhorar em 48 a 72 horas após o início dos medicamentos, mas o ciclo completo dos antibióticos (geralmente de 7 a 10 dias) deve ser concluído.

Fatores que podem influenciar na duração

  • A gravidade da infecção no momento do diagnóstico.
  • O estado de saúde geral do paciente (imunidade).
  • A qualidade e rapidez do tratamento recebido.

Em resumo, com o tratamento adequado, os sintomas podem melhorar rapidamente, mas o acompanhamento odontológico é essencial para resolver o problema na raiz e evitar recorrências.

Prognóstico

O prognóstico do abscesso dentário depende diretamente da rapidez e da eficácia do tratamento. Quando identificado e tratado precocemente, as chances de recuperação completa são altas, com o restabelecimento da saúde bucal e a preservação do dente afetado.

Contudo, atrasos no diagnóstico ou a falta de intervenção adequada podem levar a complicações graves, como a disseminação da infecção para outras áreas do corpo, incluindo face, pescoço e, em casos extremos, órgãos vitais.

Em casos de abscesso periapical, o tratamento de canal ou a drenagem do pus costuma resolver a infecção, permitindo a preservação do dente na maioria das vezes. Já nos abscessos periodontais, o prognóstico está relacionado à extensão da doença periodontal. Se a infecção for controlada a tempo, o dente pode ser salvo, mas perdas ósseas significativas podem exigir tratamentos mais complexos ou até a extração do dente.

Abscesso dentário pode matar?

Sim, o abscesso dentário pode matar se não tratado adequadamente. Quando um abscesso se rompe, a infecção pode se espalhar para outras áreas da boca, do rosto e até mesmo para outras partes do corpo. Em casos graves, isso pode levar a complicações como septicemia (infecção generalizada), que coloca a vida em risco.

Além disso, pessoas com o sistema imunológico comprometido, como aquelas com doenças crônicas ou em tratamento imunossupressor, têm um risco significativamente maior de desenvolver complicações graves decorrentes de um abscesso dentário.

Por isso, é essencial procurar atendimento odontológico imediatamente ao identificar os sinais de um abscesso, como dor intensa, inchaço ou febre.

💡 Dica: A prevenção é fundamental para garantir um bom prognóstico. A manutenção de uma rotina de higiene bucal eficiente, visitas regulares ao dentista e a atenção aos primeiros sinais de infecção são essenciais para evitar que um abscesso evolua para quadros mais graves e preservar a saúde oral a longo prazo.

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